PENSANDO NELA II
Escrevi com todo prazer
um poema pensando nela,
ela disse pra desfazer
pra não rimar com panela.
Foi golpe desumano
desferido sem pudor,
renegou o cotidiano
usado com muito amor.
Corrupião canta de tarde
onde não tem porta e nem janela,
e eu não sinto mais vontade
de rimar pensando nela.
Neto Madeiro
Joaquim de Sousa Madeiro
Enviado por Joaquim de Sousa Madeiro em 31/01/2011
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